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Grupos de Discussão

Clique no ícone abaixo para acessar a lista de trabalhos aceitos para apresentação nos Grupos de Discussão:

Arquivo atualizado:

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Literatura infantil e juvenil: meios e modos
de produção, circulação e recepção

1

Márcia Tavares - UFCG

Renata Junqueira - UNESP/UEMA

Os meios e os modos de ler a literatura infantil e juvenil estão cada vez mais sintonizados com as novas tecnologias de produção e circulação, sejam impressas ou digitais, e com as temáticas de identidades e grupos sociais contemporâneas. A partir das mudanças ocorridas nos livros dedicados ao público infantil e juvenil, desde as décadas de 1970, percebemos que há um percurso contínuo de mudanças na produção dessa literatura. Para este simpósio temático, consideramos, nesse entendimento, pesquisas sobre as linguagens que constituem as obras literárias contemporâneas que incidem sobre os elementos da linguagem imagética, estruturas de composição, ou para os elementos de texto, das estruturas temáticas, personagens e enredos entre outros. Dessa forma, este simpósio receberá trabalhos que tomem como objeto a literatura infantil e juvenil em suas diversas linguagens (histórias em quadrinhos, livro ilustrado, livro de imagem) e temáticas sociais e contemporâneas em pesquisas em andamento ou encerradas, ou discussões sobre a formação do leitor e a recepção em contexto de ensino.

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O ensino da literatura no contexto escolar: propostas práticas no ensino fundamental e médio

2

Andréia Alencar Oliveira-Iguma UNESP/UFU

Maria Giliane de Oliveira Cavalcante - UFPB

Leyla Perrone-Moisés (2016), em seu último livro publicado, dedica-se a pensar acerca das “Mutações da literatura no século XXI”, entre os pontos elencados, evidencia o ensino da literatura no Brasil e os atravessamentos que vem enfrentado nos últimos anos; problema esse que não é exclusivo do Brasil, como é possível perceber por meio da leitura de A Literatura em Perigo (2010), assinado por Tzevtan Todorov. Nele, o filósofo constata que a literatura está em perigo, uma vez que ao invés da escola oferecer contato com a literatura, desperdiça o tempo de ensino reproduzindo o discurso dos críticos, o que contribui com o afastamento entre estudantes e a literatura. Diante desse esvaziamento da presença da literatura no contexto escolar e considerando a conjuntura atual que assola a sociedade por meio de um forte onde conservadora que aniquila a liberdade de construir pensamento crítico, é fundamental repensar o papel da literatura dentro da sala de aula. Neste sentido, o presente simpósio tem como objetivo reunir trabalhos que apresentem experiências, pautadas no ensino de literatura como possibilidade de transgressão, na Educação Básica, uma vez que comungamos com o mestre Antônio Cândido que a literatura é um direito que deve ser assegurado a todos.

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Literatura e história, memória e esquecimento

3

José Edilson de Amorim- UFCG

Francisca Luana Rolim Abrantes- UFCG

Desde o golpe de 2016, assistimos de perto a um governo que faz apologia à ditadura, ataca constantemente o ensino público, a liberdade de expressão, que vem se empenhando no desmonte de políticas públicas que favoreciam os direitos das mulheres, dos negros, dos indígenas, entre outros, limitando, assim, a inserção social desses grupos. Diante dessa conjuntura política, é preciso, como afirma Dalcastagnè (2020, p.18), “[...] estarmos atentos às vozes que eles querem calar, ao que essas vozes têm a nos dizer, ao que elas acrescentam na compreensão de nossa realidade[...]”. Em sintonia com essa pesquisadora, Thomaz e Oliveira (2020, p.13) assinalam que o olhar crítico sobre o passado traumático, que ressurge no presente, constitui não só um gesto de resistência ao esquecimento e ao silenciamento do horror praticado pelo regime, mas também “[...] representa ainda o esforço para a configuração de novas percepções do presente, que possibilitem a construção de um futuro mais justo”. Logo, convictos da importância da participação de professores, estudantes e pesquisadores no debate da temática em questão, o presente GT busca reunir trabalhos que tematizem o período ditatorial brasileiro, a fim de refletir sobre a violência autoritária e sua permanência nos dias de hoje.

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Leitura e literatura na sala de aula:
dimensões teóricas e práticas

4

Ana Carolina Miguel Costa - UNESP

Gabriela Bruschini Grecca - UEMG

Este simpósio propõe reunir pesquisadores que possuam trabalhos voltados para práticas de leitura e ensino de literatura no Ensino Básico e no Ensino Superior. Para tanto, consideramos basilar a premente necessidade de agirmos para assegurar o “direito à literatura”, como aviltrado por Antonio Candido (1988), frente à incessante crise do ensino da literatura. Por um lado, verifica-se um crescente desprestígio das licenciaturas, bem como instituições de ensino ofertando cursos de licenciatura de qualidade insatisfatória, condições socioeconômicas precárias de docentes e retraimento de investimento público na educação. Por outro lado, há questionamentos sobre: a tradição escolar, que aborda a literatura por um viés somente historiográfico e estilístico; as críticas já cristalizadas sobre o cânone literário; o apagamento do leitor, e não menos importante, a implementação da BNCC, surgindo como mais um empecilho para o ensino de literatura. Sabendo que há muitos pesquisadores enfrentando essa crise, pensando propostas e colocando-as em prática, propomos aqui estabelecer diálogos sobre as práticas de leitura e ensino de literatura nos espaços de aprendizagem mencionados, buscando compartilhar pesquisas acadêmicas, vivências e experiências na sala de aula, aceitando metodologias de diferentes veredas que envolvam linhas de pesquisa dentro do ensino de literatura e da formação do leitor.

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Práticas de análise linguística para a leitura do texto literário: interfaces entre a Educação Linguística e a Educação Literária

5

Herbertt Neves - UFCG

Lílian Melo Guimarães - UFRPE

Mirian Hisae Yaegashi Zappone - UEM

Partindo da noção de prática de análise linguística (GERALDI, 1984; PEREIRA, 2022), este simpósio pretende reunir trabalhos que analisem materiais e documentos e relatem experiências nas perspectivas da Educação Linguística e/ou da Educação Literária para o ensino de língua portuguesa, com foco na leitura e análise de textos literários. O simpósio visa, com isso, privilegiar investigações que tratem de práticas de análise linguística em relação à leitura do texto literário (LUCENA, 2020; PAVEAU, FERREIRA ROSA, 2014). Com isso, espera-se agregar pesquisas que proponham reflexões sobre experiências didáticas, materiais didáticos diversos e documentos oficiais que tragam à tona práticas de análise linguística, sem deixar de entender sua natureza interacional, que toma como centro da análise o texto literário para explorar a produção de sentidos expressivos da linguagem. Para isso, assumimos uma visão de ensino de língua materna como prática de uso e reflexão dessa língua em situações de comunicação (ANTUNES, 2003; BEZERRA, 2018) e de língua como atividade sociointeracional (MARCUSCHI, 2008; NEVES, 2018). No ponto de vista do trabalho com o texto literário em sala de aula, serão aceitos relatos de pesquisas de múltiplos paradigmas de ensino de literatura, desde que com interface com a prática de análise linguística.

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Literatura infantil e juvenil na escola:
leitor, leitura e construções de sentidos

6

Marta Passos Pinheiro - CEFET-MG

Leuda Evangelista de Oliveira - CEDUC/UFRR

Jamile Rossetti de Souza - CAp/UFRR e CEFET-MG

Para o estudo sobre a literatura infantil e juvenil na contemporaneidade, é necessário considerar seus diversos gêneros e hibridizações, assim como suas materialidades e recepções. A escola, importante instância formadora de uma comunidade de leitores, destaca-se pelo ensino de modos de ler caracterizadores da recepção literária. Partindo dos estudos sobre letramento literário e leitura literária de Graça Paulino e Rildo Cosson e dos estudos sobre a literatura infantil e juvenil contemporâneas que analisam a materialidade dessas produções, este simpósio interessa-se por pesquisas, concluídas ou em andamento, e relatos de experiência que tenham como foco reflexões acerca das possibilidades de leitura literária na escola, considerando três aspectos: 1) a materialidade da obra, digital ou impressa, em suas diferentes configurações; 2) os diversos gêneros literários que vêm constituindo essa produção e 3) os modos de ler, voltados para vivências estéticas com a literatura infantil e juvenil e a construção de sentidos na escola.

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Literaturas hispânicas e ensino

7

Isis Milreu - UFCG

José Veranildo Lopes da Costa Junior - UFPB

Nos últimos anos, especialistas dos estudos hispânicos têm levantado o debate sobre a importância da formação de professores e leitores em língua espanhola, além da presença efetiva do texto literário nas salas de aula – da educação básica ao ensino superior. Desse modo, o objetivo principal deste simpósio é discutir pesquisas sobre as literaturas hispânicas em seus mais diferentes âmbitos críticos-teóricos-metodológicos, relacionando-os, quando possível, ao ensino. Para tanto, aceitaremos trabalhos que: 1. analisem obras literárias de língua espanhola sob a ótica da crítica e da teoria literária; 2. que examinem a relação das literaturas hispânicas com outras artes, no contexto críticoteórico e de ensino; e/ou que 3. abordem o ensino de literaturas hispânicas na sala de aula de espanhol.

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Por uma práxis pedagógica emancipatória da literatura indígena

8

Sergio Assunção - UFCG

Em função da Lei 11.645/08, que obriga estudos de temáticas indígenas e africanas nas escolas brasileiras, a proposta deste simpósio consiste em dialogar e debater estratégias pedagógicas de abordagem da literatura indígena no ensino médio e fundamental, abrangendo desde a capacitação de professores à formação de sujeitos leitores por meio de uma práxis emancipatória. A partir dessa interlocução, nosso objetivo será contribuir com um substrato teórico e conceitual resultante do presente simpósio, ampliando a legibilidade do imaginário ameríndio por meio da experiência do literário além de fornecer, nesse sentido, uma instrumentalização crítica e metodológica que possibilite a efetivação das estratégias debatidas, combatendo o preconceito e a xenofobia pelo cultivo da alteridade e da convivialidade com a diferença e a diversidade

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Línguas de sinais, literatura e intercompreensão

9

Conceição de Maria Costa Saúde - UFCG

Josilene Pinheiro-Mariz - UFCG

Ivani Fusellier-Souza (UP8)

A proposta deste Simpósio Temático busca discutir a relação aparentemente dicotômica entre língua e literatura no processo de ensino-aprendizagem, a partir dos princípios metodológicos da Intercompreensão de línguas, de modo especial, as sinalizadas. Os avanços dos estudos literários contemporâneos têm vínculos também nas aproximações da arte literária com diversas outras linguagens e manifestações de saberes populares e eruditos. Considerando a leitura literária como uma prática que proporciona prazerosas experiências estéticas e de construções de significados ao leitor, acreditamos que o contato do aprendiz surdo, por exemplo, com a leitura da obra literária, associado a elementos visuais e pictóricos pode tornar menos complexo o processo de construção de sentidos na leitura literária, bem como da própria aprendizagem. Diante desse cenário, este simpósio temático se interessa em estabelecer diálogos entre trabalhos que abarquem produções literárias com textos escritos ou sinalizados de proximidade linguística, representatividade, identificação cultural e social com base na intercompreensão de línguas, abarcando a comunicação exolíngue, plurilíngue e intercultural da literatura. Vale ressaltar que o ponto central da construção da identidade e cultura surda pode ser a língua de sinais, pois se constitui em uma forma de comunicação que norteia os modos de vida desses sujeitos e traz significações distintas da cultura oral-auditiva. Os surdos constroem significados e compreendem o mundo, reconhecendo-se como parte dele pela maneira visual, ou seja, pela língua de sinais.

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Encruzilhadas no ensino das literaturas africanas:
querelas entre o colonialismo e a decolonialidade

10

Maria Marta dos Santos S Nóbrega - PPGLE-UFCG

Aldenora Márcia C. Belo Pinheiro Carvalho - PPGLE-UFCG

O grupo de trabalho intitulado Encruzilhadas no ensino das Literaturas Africanas: querelas entre o colonialismo e a Decolonialidade, objetiva refletir e discutir as múltiplas representações que se se configuram nas literaturas emergentes em África, acentuando um diálogo acerca dos processos de identidades, resistências, (re)existências e territorialidade que permeiam a bipolaridade colonial e nessas literaturas. Espera-se acolher pesquisas (teóricas e/ou de intervenções pedagógicas) em andamento ou concluídas, que tenham as literaturas africanas e a sua diáspora – de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Língua Francesa e outras – como objeto de investigação, pensando as memórias de natureza históricas, políticas, sociais e culturais, enquanto reflexo da multiculturalidade africana.

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Literatura e estudos de gênero na escola

11

Dr. Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes (UFAPE)
Dr.ª Tássia Tavares de Oliveira (UFCG)

Os estudos feministas e de gênero trazem muitas mudanças para o panorama tradicional
da crítica literária e oferecem possibilidades analíticas de enfrentamento dessas tensões
em sala de aula, incluindo problematizações acerca do cânone e das sub-representações
de mulheres e das diversidades étnicas e sexuais nas aulas de literatura. Neste simpósio
nos interessamos por trabalhos sobre obras literárias que tematizem ou se relacionem com
questões de gênero, feminismo e suas interseccionalidades de raça, classe, sexualidade,
seja no resgate de autoras silenciadas pela tradição patriarcal e esquecidas pelos livros
didáticos ou através das vozes femininas da literatura contemporânea que precisam estar
presentes nas escolas. Pretendemos destacar a diversidade na autoria abordando obras de
mulheres negras, indígenas, cis ou trans, incluindo possibilidades de trabalho a partir da
literatura infanto-juvenil produzida por essas autoras. Também nos interessam relatos de
experiência docente que a partir do texto literário, de autoria feminina ou não,
possibilitaram conduzir reflexões sobre feminismo, alteridade, valorização das
diferenças, combate à discriminação e preconceito, em especial contra mulheres e pessoas
LGBTQIPA+.

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Estilística das formas linguísticas de organização do romance

12

Prof. Dr. Aloísio de Medeiros Dantas (UFCG)
Prof. Ms José Mário da Silva Branco (UFCG)

Esse Grupo de Trabalho pretende discutir questões de estilo de prosa romanesca, sejam canônicos,
paradidáticos ou infanto-juvenis. Os objetivos da realização deste Grupo são: compreender a
materialidade linguístico-enunciativa das narrativas e resgatar pesquisas nesse campo de
pesquisa. Os trabalhos devem participar dos dois seguintes campos de estudos: a Estilística
tradicional, seja linguística ou literária, e a Estilística enunciativo-dialógica. Os pesquisadores
desses campos estudam a modalização expressiva da narrativa e a cosmovisão ideológica e
dialógica. Serão aceitos trabalhos que tratem das possibilidades sonoras e estéticas dos fonemas,
a emotividade das palavras e a expressividade sintática presentes nos romances, quanto à área da
Estilística tradicional; quanto à Estilística enunciativo-dialógica, serão aceitos trabalhos que
tratem da heterodiscursividade dos romances, com ênfase nas formas de citação do discurso
alheio. Tais estudos se sustentam nas seguintes leituras basilares: MARTINS (2003), MELO
(1976), BAKHTIN (2015) e BAKHTIN (2022).

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