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Minicursos

Arquivo atualizado:

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Caminhos para leitura literária visual
com discentes Surdos

MINICURSO 1

Conceição de Maria Costa Saúde - UFCG

Kívia Karla de Figueiredo Marinho - UEPB

Despertar nos discentes o desejo de ler se configura um grande desafio para os docentes, principalmente os que ensinam literatura. Eles têm de enfrentar diversas barreiras ao se depararem com a realidade de discentes surdos. Nesse caso, o cenário se torna ainda mais desafiador, visto que o português não é a primeira língua da maioria dos surdos brasileiros. Portanto, é preciso pensar em estratégias e métodos de leitura literária multimodal, ou seja, narrativas compostas por elementos verbais e visuais, que potencializam a compreensão da leitura literária, pois a constituição de sentidos em Surdos se dá de forma visual e não oral auditiva. Para tanto, seguiremos as abordagens aplicadas por Souza (2006), Solé (1998), Campello (2008), Alves (2020), que enfatizam o potencial dos recursos imagéticos na criação dos sentidos de leitura dos Surdos e na valorização da visualidade da pessoa surda nas práticas comunicativas. O diferencial deste minicurso será compreender as perspectivas culturais dos discentes Surdos e aplicar a estratégia que melhor se adeque à identidade surda. Identificar e explorar as práticas de percepção de leitura antes, durante e depois do processo de compreensão de textos visuais, com o auxílio das estratégias de leitura metacognitiva para discentes Surdos.

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Literatura de autoria negra no ensino básico:
práticas e perspectivas

MINICURSO 2

Jeremias Lucas Tavares - UFCG

Thaises Carla Guedes Fernandes Dutra - UFRN

Desde 2003, a temática “História e Cultura Afro-brasileira” foi incluída no currículo da rede de ensino, através da Lei nº 10.639/03. Em tempos de barbárie e ataque a grupos minoritários, tal temática precisa ser cada vez mais fortalecida no ensino básico brasileiro. Assim, o presente minicurso busca discutir as práticas e as perspectivas do ensino de literatura de autoria negra (doravante, LAN) no ensino básico público brasileiro. Especificamente, objetivamos: I. Apresentar um panorama do ensino da LAN no ensino básico na atualidade; e II. Explorar as diferentes faces da LAN no ensino de línguas. Em primeiro lugar, há uma discussão sobre a literatura de autoria negra, considerando autores como Solano Trindade, Oliveira Silveira, Midria Silva Pereira, entre outros, assim como as recomendações dos documentos norteadores, a exemplo da Base Nacional Comum Curricular. Em segundo lugar, são discutidas as práticas da temática no ensino básico público, com foco no Ensino Fundamental (Anos Finais) e no Ensino Médio, e as representações da temática nos livros didáticos disponibilizados pelo Plano Nacional do Livro Didático. Por último, são apresentadas as perspectivas do ensino de LAN, com base nas vivências dos proponentes do minicurso, que são professores atuantes na rede de ensino estadual da Paraíba

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Literatura infantil e ensino:
os temas sensíveis na sala de aula

MINICURSO 3

Maria Gilliane de Oliveira Cavalcante - UFPB

Marivaldo Omena Batista - UFPB

O minicurso “Literatura Infantil e Ensino: os temas sensíveis na sala de aula” tem como propositura discutir as contribuições das estratégias de leitura para a mediação de textos infantis. Com efeito, essas obras dispõem, além de uma proposta estética significativa, de um conteúdo de mundo, que possibilita o jovem leitor a perceber a realidade social através do imaginário. Dentro desse contexto, o ato de ler pode ser considerado perigoso, uma vez que a criança adquira, através da experiência de leitura na escola, a habilidade de construir formas aos sentimentos e aos pensamentos. Em sociedades que preconizam uma estrutura política opressora, aprender a ler literatura pode, nas palavras de Candido (1995), humanizar o leitor e libertá-lo do caos. Desse modo, justificamos a relevância de abordar as práticas mediadoras no minicurso, tendo em vista que podem contribuir para uma fruição estética e desenvolver nos alunos uma competência crítica e sensível de mundo. Para tanto, dialogamos as discussões com as leituras de Freire (2014), Solé (1998), Cosson (2014), Girotto e Souza (2010) e Foucault (2019). Este minicurso, por conseguinte, está inserido na linha de pesquisa “Leituras literárias” do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba (PPGL – UFPB).

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Invencionices e territórios para o olhar:
percepções, questionamentos e caminhos possíveis
para a leitura e o ensino de literatura juvenil

MINICURSO 4

Álex Mateus Firmino Barbosa - UEPB

Rosângela Neres Araújo da Silva - UFPB

Petit (2009) produz uma reflexão sobre o papel da literatura no realinhamento das subjetividades, um olhar que se projeta para a obra literária e se projeta para si, movimentando e inventando territórios imaginários. No entanto, quando observamos alguns questionamentos e problemáticas sobre a escolarização da literatura (DURÃO, 2020; ALVES, 2013; DALVI, 2013), questões sobre a formação, textos como pretextos para atividades que não potencializam uma leitura crítico-reflexiva nos leitores ou ainda a total ausência do texto literário enquanto estatuto artístico são apontadas. Contudo, documentos oficiais, a exemplo da BNCC (2018), apresentam alguns caminhos para o que é entendido como campo de atuação artístico-literário. Mediante o exposto, este minicurso tem como objetivo promover discussões teóricas e práticas para pensar a inserção da literatura de recepção juvenil no Ensino Fundamental, a partir dos direcionamentos e reflexões feitas na contemporaneidade, buscando traçar e discutir o percurso histórico-crítico da literatura de recepção para jovens. Para tanto, elegemos o livro juvenil ilustrado como um lugar para revisar, reler e provocar questionamentos e proposições sobre o ensino de literatura, em vias do Letramento Literário (COSSON, 2018). Estruturamos esta proposta a partir dos pressupostos teóricos de Colomer (2017), Navas (2015), Zilberman (2014), Gregorin-Filho (2011) e outros pesquisadores.

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CONCEIÇÃO EVARISTO E PAULINA CHIZIANE: UM ENTRELAÇAMENTO DE ESCREVIVÊNCIAS

MINICURSO 5

Luiza Benício Pereira - UEPB
Luana Micaelhy da Silva Morais- 
UEPB

A literatura moçambicana e a literatura afro-brasileira apresentam vozes marcadas por uma forte resistência que reverberam na escrita os aspectos culturais e sociais em que as mulheres estão inseridas. Reflexão relevante que espelha uma realidade, muitas vezes, de marginalização, pois, como afirma a pós-colonialista Gayatri Spivak (2010), o feminino ocupa ainda um lugar subalterno quando comparado à posição do homem. Nessa perspectiva, com o intuito de evidenciar as produções literárias de mulheres e realizar um encontro entre Chiziane e Evaristo – Moçambique e Brasil – esse minicurso visa refletir sobre a escrita de autoria feminina negra, demonstrando aspectos relacionados ao fazer literário entrelaçado com a escrevivência, uma vez que ambas as autoras descrevem através da literatura a resistência feminina diante da estrutura patriarcal, hegemônica e falocêntrica, questionando as suas bases e articulando a construção da autonomia. Para tanto, usaremos, também, o feminismo negro a partir de Lélia Gonzalez (2020), Patrícia Hill Collins (2019) e Sueli Carneiro (2020), como teoria aliada as discussões que serão desenvolvidas ao longo do minicurso.

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Nuevos formatos y estéticas en la literatura infantil en español. Perspectivas para la lectura en el aula

MINICURSO 6

Carolina Tosi - Conicet-UBA

El presente curso se centra en explorar los nuevos formatos y las estéticas de ruptura que se han desarrollado durante estas dos primeras décadas del siglo XXI en la literatura infantil escrita en español. Vale tener en cuenta que, en los mercados editoriales de habla hispana, se ha registrado una gran producción de libros destinados a las infancias, caracterizados por diseños, materialidades y temáticas innovadoras, que dan lugar a la creación de nuevos géneros y estéticas que evidencian la transformación no solo de la concepción del destinatario sino también de la imagen tradicional de la literatura infantil con impronta didáctica.

Desde un enfoque multidisciplinar que tiene en cuenta las teorías discursivas de la enunciación (Maingueneau, 2014) y los estudios de la edición, se abordará la concepción de género (Chartier, 1996 y 2000) con destinatario infantil y juvenil (Tosi, 2016, 2017, 2018 y 2021), ligada a condiciones tanto “internas” como “externas” de los textos, pues se vinculan con las operaciones de mediación editorial (Chartier, 2000). A partir de tal encuadre, se compartirá la lectura de un corpus de libros álbum creados por artistas de Argentina, Chile, Uruguay y Colombia, entre otros, y analizaremos los mecanismos discursivos puestos en juego para forjar la dimensión estética de los relatos, así como para presentar tópicos “indecibles” (ANGENOT, 2010) y considerados tabúes en la literatura infantil. Finalmente, conversaremos sobre las tensiones en torno a la lectura literaria que pueden emerger en el ámbito escolar en general, y en el aula de español como lengua extranjera en particular.

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